0

Jogo Mario Bros: confira as práticas colaborativas que aprendemos

Jogo Mario Bros: confira as práticas colaborativas que aprendemos
2017/07/26

Eu aposto que você já comandou o herói do Jogo Mario Bros para tentar derrotar o vilão e salvar a princesa, certo? Mas já parou para pensar nas práticas colaborativas desse game? Ele certamente é muito mais que um jogo para crianças.

O Jogo Mario Bros foi lançado, em 1985, pela Nintendo e é considerado um clássico dos jogos. Ele foi o jogo mais vendido na história dos videogames.

Depois do seu estrondoso sucesso, outros jogos utilizando a mesma dinâmica surgiram, mas nenhum conseguiu superar o original, que chegou a ter 40 milhões de cópias vendidas.

O jogo é simples e, ao mesmo tempo, muito divertido, cativando não só as crianças mas também os adultos da época e até os de hoje em dia.

Se pararmos para analisar o game, é possível enxergar algumas práticas colaborativas nele, que podem ser úteis até para o ambiente de trabalho.

As práticas colaborativas do Jogo Mario Bros

O Jogo Mario Bros permite que o jogo seja jogado com duas pessoas. Esses jogadores não sao adversários no game e sim companheiros de jornada.

Mario e Luigi andam juntos pelo Reino do Cogumelo, tentando sobreviver ao vilão Bowser e salvar a princesa, que aparece em diversas fase do jogo como uma donzela em apuros.

Sendo assim, a primeira das práticas colaborativas que encontramos é:

O trabalho em equipe de Mario e Luigi

O que seria de Mario sem Luigi e o que seria de Luigi sem Mario? Quando um deles é abatido, o outro que continua no jogo até o companheiro voltar.

Como já dissemos, os personagens trabalham em equipe durante toda a aventura e esse tipo de iniciativa reflete no mundo fora do videogame.

As crianças que comandam Mario e Luigi durante as partidas aprendem a se ajudar no desafio e a confiarem um no outro dentro do jogo.

Esse tipo de interação mostra para a criança a importância do trabalho em equipe e a ensina a dividir.

Isso porque quando um dos personagens sofre um ataque e está perto de perder uma vida ele fica pequeno e precisa comer um cogumelo vermelho para voltar a crescer.

Se o outro personagem chega primeiro ao cogumelo, a criança deve deixar o colega ficar com o cogumelo já que precisa dele para sobreviver.

Mas nem todas as práticas colaborativas envolvem necessariamente um trabalho em equipe. Algumas práticas colaborativas são vistas entre o usuário e as ferramentas do jogo.

As missões interligadas

Quando o jogador chega ao final do castelo e não encontra a princesa, mas sim um aviso de que “a princesa está em outro castelo”, cria-se um sentido de narrativa no jogo e não apenas de fase.

O usuário não só passa de fase, ele vai atrás do seu objetivo salvar a princesa, passar de fase é apenas uma consequência.  

Esse tipo de continuidade na narrativa do jogo, tão comum hoje em dia, não existia até a criação do Mario, que expõe os desafios enquanto conta uma história.

Consideramos esta uma das práticas colaborativas do jogo pois estimula o usuário a continuar jogando. É uma ferramenta de motivação e engajamento.

Quem joga Super Mario Bros não sente que está ali fazendo a mesma coisa sempre, sente que tem um objetivo e que precisa cumpri-lo.

Por mais que nem todos tenham chego à última fase do game, é raro encontrar alguém que nunca tenha jogado nenhuma versão do jogo do Mario.

Essas missões interligadas trabalham com o motivacional do jogador.  

As recompensas

Outras práticas colaborativas vistas no jogo são as recompensas.

As recompensas assim como as fases que contam uma históriaestimulam o jogador a permanecer no jogo. No Super Mario Bros, as recompensas oferecidas são:

  • Moedas: quando um dos personagens quebra um tijolo, ele ganha uma moeda, que reflete em 100 pontos para o jogador;
  • Cogumelos vermelhos: os cogumelos vermelhos caem de alguns tijolos quebrados, eles fazem o personagem que encosta neles crescer ou ganhar mais uma vida;  
  • Poderes: alguns poderes especiais podem ser adquiridos no jogo, como por exemplo atirar bolas de fogo quando o personagem encontra em uma flor de fogo;
  • Estrelas: as estrelas no jogo dão invencibilidade temporária ao jogador, ou seja, durante um determinado período de tempo, ele não pode morrer;
  • Pontos bônus: os pontos bônus são dados quando o jogadores vence uma fase com tempo sobrando;
  • Outros: também podem ser consideradas recompensas a satisfação em passar de fases difíceis, matar o chefão e resgatar a princesa.

Ninguém sente vontade de continuar gastando tempo e energia em um jogo que não te dá recompensas, por isso elas são tão essenciais para o sistema de qualquer game.

Esse ponto é bem similar ao que acontece fora do videogame. Se um estudante estuda muito e vai mal nas provas, com o tempo ele perderá o estímulo para estudar.

Por isso, uma das práticas colaborativas vistas, tanto no jogo quanto fora dele, são as recompensas, responsáveis pela motivação.

O que isso tudo tem a ver com a minha empresa e nossas práticas colaborativas?

Tudo. Absolutamente tudo.

Vai falar que você não gostaria de funcionários engajados e motivados, batendo metas e se esforçando cada vez mais para atingir um objetivo?

E se o esforço do Mario e do Luigi em resgatar a princesa fosse transformado em força de vontade para aumentar as vendas da sua empresa? Não seria maravilhoso?

Bom, essas mesmas métricas utilizadas nos jogos para motivar seus jogadores pode ser usada na sua empresa para engajar seus funcionários.

O nome dessa prática é gamificação ou gamification.

Quando uma organização decide usar essa técnica, seus funcionários ganham avatares num jogo que possui desafios, pontos, rankings e premiações exatamente como em um videogame.

Com uma estratégia de gamificação bem estruturada é possível aumentar a produtividade da sua equipe, diminuir o turnover e até estimular os treinamentos e capacitações.

É um mundo lúdico e divertido que incentiva o trabalho em equipe, a competição saudável e o alcance de metas individuais e compartilhadas.

Quer saber mais sobre práticas colaborativas e gamificação? Leia o nosso artigo sobre gamificação em empresas e não deixe de conhecer o Engage, a plataforma de conteúdo gamificado certa para a sua organização.