Gamificação: Como aplicar no desenvolvimento profissional
Das inúmeras formas de aprimorar-se na carreira, algumas são tecnologicamente viáveis. Fazer cursos online, participar de fóruns de discussão e utilizar a gamificação no desenvolvimento profissional são apenas algumas delas.
Essa última, inclusive, vem chamando muito a atenção de pequenas, médias e grandes empresas, por seu caráter lúdico. Afinal, não é preciso pesquisas para mostrar que aprendemos mais, e melhor, quando nos divertimos no processo, ou quando ele nos gera curiosidade. Basta ver nossa própria experiência nessa seara para entender que a gamificação é, de fato, uma boa pedida.
Mas, afinal, o que é isso? E como a gamificação pode atuar no desenvolvimento profissional, independentemente do setor em que ela é aplicada?
Como explicado nesse post aqui, gamificação é um termo que classifica as formas de aprendizagem que se utilizam de mecanismos vistos em jogos para engajar e motivar comportamentos. Além disso, estimula o aprendizado em situações reais ou simuladas, para que os conceitos explicados sejam interiorizados pelos participantes do “jogo”.
Como utilizar a gamificação no desenvolvimento profissional
Engajar equipes por meios lúdicos é uma maneira interessante de desenvolver – e reter-talentos. Pode ser um desafio, para o setor de RH, mas é uma tentativa sempre válida. Pra completar, existem vários formatos para a utilização dessa solução no ambiente da empresa.
Um exemplo clássico da gamificação é a “sala de fuga”, em que uma equipe entra em uma sala cheia de elementos estratégicos e precisa formular um plano para sair dela em um intervalo de tempo. Contudo, por mais interessante que esse jogo seja, ele depende, necessariamente, de um espaço físico para ser realizado.
Quem não pode, ou não quer, se utilizar desse tipo de gamificação pode recorrer aos ambientes virtuais de aprendizagem, os AVA, que trabalham com metodologias tão assertivas quanto as possibilidades físicas. A diferença dos AVA com gamificação e as plataformas de educação a distância tradicionais é, justamente, a utilização dos elementos lúdicos para a formação de hipóteses que não são voltadas ao entretenimento – como participar de uma reunião, resolver um problema ou desenvolver um produto.
Dessa forma, conteúdos complexos que envolvem o dia a dia da empresa podem ser distribuídos de forma mais acessível, facilitando a compreensão da equipe. Em outras palavras, é a utilização dinâmica de métodos alternativos para ensinar aos colaboradores algo que é importante à organização – mas não apenas isso. A partir desse conhecimento, o desenvolvimento individual também será possibilitado.
Vale lembrar que a gamificação pode ser aplicada em inúmeros setores empresariais. Ou seja: não é algo direcionado apenas a ambientes tradicionalmente criativos, como agências de comunicação ou startups. Hospitais, ONGs, consultorias e até centros de serviço público podem se valer da metodologia de gamificação no desenvolvimento profissional.
O passo a passo para implementá-la no ambiente corporativo conta com as seguintes
etapas:
- Diagnóstico do público interno – e da disponibilidade para participar das dinâmicas,
inclusive fora do horário de trabalho; - Definição do propósito do jogo;
- Criação de metas e resultados esperados;
- Aplicação da gamificação;
- Mensuração de resultados.
Antes, porém, é preciso definir quem vai ser o responsável por todo esse projeto, e até onde a gamificação vai se entranhar nos processos da empresa. Isso posto, é imprescindível, durante o processo, contar com auxílio de empresas especializadas em gamificação para que seja explorado em plenitude o potencial dessa metodologia.
Benefícios da estratégia para o ambiente de trabalho
Utilizar a gamificação no desenvolvimento profissional a partir de uma metodologia assertiva traz vantagens individuais e coletivas aos colaboradores e às empresas. O primeiro deles é um treinamento aprofundado e compreensível de conceitos complexos. A gamificação,
nesse caso, pode ser utilizada para incluir novos funcionários nas prioridades da organização.
Outro benefício é engajar a partir de um sistema divertido de aprendizado. A gamificação é muito melhor do que uma aula expositiva ou palestra maçante sobre algo que realmente importa. E, quanto mais jovem a base de colaboradores da empresa, mais assertiva é a escolha por esse método. Afinal, as novas gerações aprendem melhor a partir dos jogos.
É possível descobrir, durante o processo, talentos ocultos – como perfil de liderança, solucionador de problemas ou fácil adaptação a mudanças bruscas. Tudo isso ajuda a empresa a extrair o melhor de cada profissional – e, por outro lado, inspira cada colaborador a explorar o que tem de melhor.
Para o último item, a sugestão é incorporar as metodologias de gamificação nos hábitos de leitura que visam o desenvolvimento profissional e o comprometimento com o trabalho. É crucial que o colaborador entenda que não é um jogo que vai fazer a diferença na sua vida; ele vai, apenas, facilitar o aprendizado. O interesse do empregado e do empregador pelo
conhecimento corporativo é indispensável para realizações de longo prazo.
Por fim, uma vantagem inestimável da gamificação no desenvolvimento profissional é que ela não só pode, como deve, ser implementada em pequenas empresas, com poucos funcionários. Ou seja, não é preciso ser uma multinacional para poder dispor dessa alternativa de aprendizado.
Assim como existem inúmeras formas de fazer a estratégia para a finalidade do jogo, existem, também, soluções que cabem em orçamentos mais enxutos e que sejam interessantes para equipes menores. Uma sugestão é a utilização dos elementos dos jogos para estreitar o laço de camaradagem e cooperação entre as equipes. Dessa forma, todos vestem a camisa e jogam junto – e não apenas como diz o clichê empresarial.
Gamificação: aprimorando os processos de aprendizagem
Concluindo, utilizar a gamificação no desenvolvimento profissional é uma maneira simples, interessante e compreensível de engajar e gerar produtividade no ambiente empresarial. E, como existem metodologias personalizadas, cada organização pode gamificar da forma que achar adequada.
Vale sempre lembrar que, quando o processo escolhido envolve um período fora da jornada convencional de trabalho, a empresa deve dar alguma compensação aos participantes, como horas-extras e/ou pagamento das despesas. Além disso, o colaborador não é obrigado a aceitar o convite, uma vez que a atividade está fora de seu horário laboral.
Quer ter resultados concretos a partir de soluções interessantes, e que atendam às necessidades e anseios do seu público interno? A gamificação, então, deve estar na sua lista de prioridades.
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