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Desenvolvimento Profissional: entenda como ajudar o seu colaborador a enxergar os resultados

Desenvolvimento Profissional: entenda como ajudar o seu colaborador a enxergar os resultados
2020/10/02

Você sabe como ajudar o seu colaborador a enxergar os resultados no Desenvolvimento Profissional?

O desenvolvimento profissional traz muitos benefícios para o colaborador e para a empresa. Ele se sente valorizado, sabe que tem alta empregabilidade e pode atuar com mais autonomia.

Já a empresa ganha em desempenho e se torna um local atraente para a contratação de ainda mais profissionais talentosos. Além do aumento acentuado na produtividade.

Ou seja, quando falamos sobre desenvolvimento profissional estamos falando de uma vantagem dupla. Que melhora tanto para o empreendedor/empregador, quanto para o profissional/colaborador.

No artigo de hoje nós vamos apontar maneiras que a sua empresa pode nutrir profissionais de modo que eles busquem sempre o desenvolvimento.

Muito bem, vamos começar. Fique confortável e aproveite a leitura!

Veja também quais os benefícios que o elearning pode trazer para o sucesso para o time.

O que não é desenvolvimento profissional?

Antes de iniciarmos o assunto tratando especificamente sobre o que é se desenvolver, convém derrubar diversos mitos que existem ao redor do tema.

Por exemplo: muitos colaboradores acreditam que o desenvolvimento está associado somente ao aumento no salário. Crença essa que é reforçada por diversos empresários.

Isso está muito longe de ser verdade. Existe sim um aumento natural dos ganhos de um profissional melhor desenvolvido, mas essa não é a única métrica importante. Outros equívocos são:

  • Desenvolvimento profissional é o colaborador sair da empresa e partir para uma de porte maior;
  • Desenvolvimento profissional é o colaborador passar pela aprendizagem corporativa e colecionar diplomas e cursos;
  • Desenvolvimento profissional é o colaborador trocar cargos na empresa para funções de maior responsabilidade baseado no tempo de serviços prestados.

Se você também acredita nas três afirmações acima, então precisa entender bem o que de fato é o desenvolvimento profissional.

O que é o verdadeiro desenvolvimento profissional?

Muito bem, para que você seja capaz de nutrir uma cultura focada em desenvolvimento, é preciso compreender bem o que ele significa.

Desenvolvimento profissional está intimamente ligado com a empregabilidade. Sendo assim, a valorização que aquele cargo ou função tem no mercado de trabalho.

Então, um profissional desenvolvido é também um profissional que tem a sua função valorizada. Que tem conhecimentos o bastante para executar bem o trabalho e pode tomar diversas decisões com autonomia.

Esse profissional invariavelmente terá maior poder de barganha diante dos contratantes, o que torna seu salário naturalmente maior do que os profissionais “menos desenvolvidos”.

Entretanto, focar apenas nessa métrica é um erro, pois como podemos ver ela é uma consequência de outros elementos, não a causa.

Como implementar estratégias de desenvolvimento profissional?

Já falamos sobre o que é e o que não é o desenvolvimento, contudo, nada disso dá dicas sobre o que fazer para garantir que seus profissionais se desenvolvam.

Sendo assim, vamos dar agora algumas dicas práticas que você pode usar hoje mesmo para iniciar uma cultura positiva na sua empresa. Para implementar estratégias de desenvolvimento profissional você deve:

  • Compreender os perfis presentes na sua equipe;
  • Elaborar um plano de carreira para cada função;
  • Demonstrar aos colaboradores quais são os conhecimentos mais valorizados (hard skills);
  • Afirmar aos colaboradores quais são as atitudes profissionais mais valorizadas (soft skills);
  • Treinar a sua capacidade de oferecer feedbacks impessoais e estritamente focados em desenvolvimento de equipes

Vejamos cada um dos passos em detalhes.

Compreender os perfis presentes na sua equipe

Você tem que conhecer o seu time de profissionais para que seja capaz de planejar o papel que cada um deles terá na organização.

Então, comece avaliando como cada colaborador se comporta no dia a dia e trace seus perfis. Para falarmos de maneira bem resumida (e humorada) sobre o tema, os perfis mais comuns são:

  • Lobos solitários, que se viram sozinhos, cometem erros sozinhos e aprendem sozinhos;
  • Colecionadores de cursos e diplomas, mas que nem sempre (ou nunca) têm foco ou direcionamento para a função ou as funções presentes na empresa;
  • “Não é comigo”, do tipo que cumpre bem a própria função, mas tem dificuldades em assumir desafios e responsabilidades em conjunto com outros colaboradores;
  • Ansioso, tenso, desesperado é do tipo que está sempre sendo assombrado pelos prazos e pelas metas, aparentemente é incapaz de descansar.

Brincadeiras a parte, é quase certo que na sua empresa haverá um destes 4 perfis. O que você precisa fazer para auxiliar esses colaboradores? Comunicar com calma.

É preciso avisar ao lobo solitário que o trabalho fica muito melhor quando feito em conjunto. Garanta que ele participe das dinâmicas em grupo.

Já os colecionadores de cursos precisam entender a lógica por trás das estratégias da empresa. Esse é o momento de mostrar para ele quais são os conhecimentos mais valorizados, e elaborar aquele plano de carreira eficiente e bem desenvolvido.

Já os colaboradores do tipo “Não é comigo”, são os mais complexos. Exigem uma participação ativa do RH e, infelizmente, colaboradores assim talvez precisem ser desligados do time. Caso a postura não mude.

Por fim, os colaboradores ansiosos, tensos e desesperados podem ser um mero reflexo da gestão.

Observe se os responsáveis pelo setor não são os verdadeiros responsáveis por esse tipo de atitude dos colaboradores. A culpa por esse comportamento pode até mesmo ser sua.

Elabore planos de carreira

Depois, é dever da empresa demonstrar aos colaboradores quais são os planos pensados no desenvolvimento de cada função. Um profissional não sabe qual curso é mais valorizado pela organização.

Avise-o, isso demonstra como cada formação pode fazer com que ele atinja patamares mais altos.

Hard skills

De modo resumido, as hard skills são as habilidades que os colaboradores podem treinar e aprender em um tempo relativamente curto.

Muitas hard skills podem ser aprendidas e desenvolvidas com cursos em EAD, o que representa uma economia enorme para as empresas.

Estão intimamente ligadas com atividades manuais, por exemplo: conhecer as funções disponíveis no programa Photoshop é uma hard skill.

Soft skills

São habilidades não treináveis, ou que exigem maior tempo até o seu desenvolvimento. Por exemplo: ter visão crítica, senso estético e criatividade para tirar bom proveito do programa Photoshop.

A empresa precisa comunicar ao profissional quais são as soft skills desejadas, assim ele será capaz de buscar meios para desenvolvê-las.

Saiba mais sobre LMS e os 8 tipos que podem turbinar o seu treinamento.

Oferecer feedbacks de valor

Por fim, para que a sua empresa seja capaz de nutrir o desenvolvimento profissional através da educação corporativa você deve focar na sua capacidade de oferecer bons feedbacks. Isso também é válido para o seu time de gestores.

Pois, é durante um feedback que você consegue oferecer ao profissional argumentos para que ele possa evoluir. Sendo assim, cada feedback precisa vir acompanhado de inteligência emocional, empatia e conhecimentos técnicos.

Coloque estas dicas em prática e a sua empresa estará em um caminho seguro rumo ao desenvolvimento profissional dos seus colaboradores.

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