Controle financeiro em projetos de gamificação: 5 passos para investir com segurança
O controle financeiro em projetos de gamificação é fundamental para otimizar custos e decidir se o investimento vale a pena.
Se você pretende adotar soluções gamificadas para treinamentos, é provável que tenha dúvidas na hora de definir a verba e medir os resultados.
Afinal, estamos falando de uma inovação tecnológica recente, que já é tendência no mundo, mas ainda dá seus primeiros passos no Brasil.
Por isso, vamos ajudar você a investir com mais segurança e aplicar o controle financeiro em projetos de gamificação.
Siga a leitura e entenda o custo-benefício dessas soluções.
Importância do controle financeiro em projetos de gamificação
Ter controle financeiro em projetos de gamificação significa saber mensurar seus resultados e avaliar se o investimento compensa para a sua empresa.
Se você está pensando em implementar soluções gamificadas, já deu um passo importante para melhorar a aprendizagem dos seus colaboradores e facilitar o trabalho do RH.
Afinal, a gamificação tem o poder de alcançar altos níveis de engajamento e garantir resultados práticos, usando a mecânica e o design dos jogos para envolver e desafiar os participantes.
Mas, para adotar essa tendência do jeito certo, é importante que você saiba encaixar os projetos de gamificação no orçamento da empresa e consiga medir o retorno sobre o investimento (ROI).
Antes de entender como fazer isso, vamos ver como anda o mercado de gamificação e treinamentos.
Status do treinamento e gamificação nas empresas
Os números mostram que o mercado de gamificação acompanha o ritmo de crescimento do T&D (treinamento e desenvolvimento) no mundo.
De acordo com o Statista, a indústria global de treinamentos movimentou US$ 355,2 milhões no mundo todo em 2018 — um crescimento de 21% em relação a 2007.
Já o mercado global de gamificação (incluindo treinamento, marketing e educação) foi de US$ 4,91 bilhões em 2016 para uma previsão de US$ 11,94 bilhões até 2021, conforme as estatísticas publicadas em 2017 no mesmo site.
Além disso, uma pesquisa realizada pela TalentLMS com colaboradores norte-americanos, publicada em 2019, revela que 61% dos profissionais já participaram de atividade gamificadas na empresa e 83% se sentiram mais motivados a trabalhar com esse método.
Para 89% dos respondentes, o dia a dia seria muito mais produtivo com um trabalho gamificado — ou seja, gamificação é sinônimo de engajamento e produtividade.
Enquanto isso, no Brasil, o investimento em treinamentos corporativos diminuiu, segundo a 14º edição do Panorama do Treinamento no Brasil (2019/2020), publicado em 2019 pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) em parceria com a escola de negócios Integração.
Em média, as empresas investiram R$ 652,00 por colaborador, em comparação com os R$ 746,00 investidos em 2018 — uma redução de 13%.
Em relação às modalidades de treinamento, 71% das empresas brasileiras ainda apostam no treinamento presencial, enquanto 23% já estão explorando as possibilidades do EAD, mobile learning e microlearning.
Ou seja: há um longo caminho a percorrer na modernização do T&D no Brasil, embora algumas empresas visionárias já apliquem a gamificação na prática para melhorar seus resultados de aprendizagem e engajamento.
E não se trata apenas de dinamizar os treinamentos, mas também de otimizar os custos, como veremos a seguir.
Treinamento tradicional x gamificação: qual é o melhor custo-benefício?
A pesquisa da ABTD deixa claro que as empresas brasileiras concentram seus investimentos em treinamentos presenciais tradicionais, como palestras e workshops in company.
Mas será que essa é a melhor abordagem do ponto de vista financeiro?
Pensando nos altos custos de contratar um facilitador, preparar um espaço e tirar os colaboradores de seu posto por horas, talvez não seja a opção mais vantajosa para a empresa.
Além do mais, o formato de sala de aula com conteúdos densos já se provou ineficaz para suprir as demandas de aprendizagem do profissional moderno, que tem seu próprio ritmo e quer soluções mais dinâmicas.
Logo, utilizar uma plataforma de aprendizagem gamificada, por exemplo, pode ter um custo-benefício muito mais atrativo: você paga para utilizar a ferramenta e pode acompanhar os resultados em tempo real.
Essas vantagens vão ficar mais claras no próximo tópico.
Como aplicar o controle financeiro em projetos de gamificação
Para que seus investimentos em inovação no T&D valham a pena, você precisa usar o controle financeiro em projetos de gamificação.
Veja como fazer isso na prática:
1. Destine a verba ideal para o projeto
O primeiro passo para aplicar o controle financeiro em projetos de gamificação é definir a verba ideal para o investimento.
Na pesquisa da ABTD, por exemplo, a maioria das empresas utiliza o LNT (Levantamento de Necessidades de Treinamento) e o planejamento estratégico para definir a cota dos treinamentos.
Se você nunca utilizou esse tipo de tecnologia, pode começar destinando uma porcentagem do orçamento de T&D para novas ferramentas — ou para um objetivo específico de capacitação.
2. Levante todos os custos
Além do preço da ferramenta em si, é importante contabilizar todos os custos que você terá com o projeto de gamificação.
Isso inclui horas de trabalho dos profissionais responsáveis pela implementação, treinamento para uso da ferramenta e quaisquer taxas/tarifas/honorários por serviços adicionais da empresa contratada.
Assim, você terá um valor exato dos gastos para se basear.
3. Teste com uma área ou equipe
Com o projeto de gamificação em mãos, você pode testar um protótipo ou versão gratuita da solução com uma área ou equipe antes de implementar em toda a empresa.
Assim, você toma a decisão de investimento com mais segurança, estimando o retorno que poderá obter com o projeto.
4. Defina critérios para avaliar os resultados
Um dos maiores desafios do controle financeiro em projetos de gamificação é definir métricas para avaliar os resultados de sua implementação.
Para começar, você deve avaliar os indicadores de engajamento e resposta dos colaboradores.
Em uma plataforma de treinamento gamificado online, por exemplo, é possível analisar métricas como pontuações, visualizações, atividades cumpridas, aproveitamento, etc.
Também é importante avaliar o nível de aprendizagem e domínio das competências ministradas ao final de cada ciclo do treinamento.
5. Calcule o ROI do projeto
Depois de analisar os resultados do projeto de gamificação, você precisa transformar esses indicadores em valores financeiros e calcular o retorno sobre o investimento.
Para isso, você terá que avaliar o impacto do projeto de acordo com seu objetivo.
Por exemplo, se o objetivo era capacitar vendedores para aumentar as vendas, basta observar se houve um aumento expressivo nos meses seguintes e verificar o quanto o treinamento influenciou esse resultado.
Ao obter os valores financeiros, basta usar a fórmula básica do ROI:
Retorno do Investimento – Custo do Investimento) / Custo do Investimento
Assim, você saberá se valeu a pena investir no projeto de gamificação.
Invista em um projeto de gamificação sob medida
Com a plataforma de aprendizagem gamificada da Engage, você pode criar treinamentos e atividades de capacitação sob medida para as necessidades da sua empresa.
Os games e atividades já vêm prontos no ambiente online: você só precisa configurar com seu conteúdo e criar quizzes, desafios, enquetes, vídeos e vários outros formatos para engajar e treinar seus colaboradores.
Se a sua preocupação é com o controle financeiro, há planos e preços para todos os portes de empresas que vão transformar seu T&D sem pesar no orçamento.
E se precisar de uma plataforma para organizar suas finanças e gerenciar suas vendas e faturamento, a Conta Azul é uma solução 100% online completa para o seu negócio.
Entendeu por que é fundamental ter controle financeiro em projetos de gamificação?Agora coloque nossas dicas em prática e otimize o ROI dos seus treinamentos.
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